Na medicina dentária, onde a precisão clínica e a simplificação de procedimentos andam a par, as soluções na área da adesão evoluíram radicalmente. Na verdade, os adesivos universais são uma das grandes inovações que revolucionaram a medicina dentária nos últimos dez anos, pois redefiniram a maneira como os dentistas abordam as restaurações. A nova geração de adesivos dentários universais minimiza erros clínicos e adapta-se às mais rigorosas exigências tanto no que respeita à técnica como aos resultados. Na Dentaleader, analisamos as vantagens que os adesivos universais na medicina dentária podem trazer para sua clínica dentária.
1. Radiopacidade otimizada: precisão diagnóstica sem interferências
Sem interpretação radiográfica, o diagnóstico odontológico seria impossível, especialmente quando se trata de restaurações profundas ou de pacientes com antecedentes de cáries recorrentes. E aqui descobrimos que a maioria dos adesivos universais tradicionais são radiolúcidos, dificultando a identificação de possíveis falhas restauradoras ou lesões secundárias. A radiopacidade é importante. E muito. Porque a incapacidade de diferenciar entre uma acumulação de adesivo e uma cárie recorrente pode levar-nos a aplicar tratamentos desnecessários ou, pior ainda, a ignorar um processo patológico ativo.

Neste cenário, produtos como o 3M™ Scotchbond™ Universal Plus Adhesive incorporam um monómero radiopaco de nova geração, sem adição de partículas inorgânicas que aumentam a viscosidade ou alteram o manuseamento. O resultado: uma radiopacidade semelhante à da dentina natural, permitindo visualizar com precisão a interface adesiva sem impedir que o procedimento continue a ser tão fluido como habitualmente. Perfeito para melhorar o diagnóstico por imagem, preservar assim a estrutura dentária e evitar o sobretratamento.
2. Adesão fiável na dentina afetada: medicina dentária minimamente invasiva
A medicina dentária atual está focada em tornar os tratamentos menos invasivos e em preservar os tecidos o máximo possível. Por exemplo, quando o contexto clínico o permite, já é comum deixar a dentina parcialmente desmineralizada devido à cárie, mas estruturalmente firme. Uma estratégia de preservação na qual o adesivo deve oferecer uma capacidade eficaz de selamento e união em superfícies com diferentes graus de mineralização.
A evidência clínica mostra que certos adesivos universais na medicina dentária, como o Scotchbond™ Universal Plus, mantêm uma força de adesão comparável tanto na dentina saudável como na dentina afetada, pois formam uma camada híbrida contínua, essencial para impedir o crescimento bacteriano. E é esta capacidade do material que lhe permitirá optar por essa abordagem conservadora e garantir que a restauração se manterá perfeita ao longo do tempo.
3. Formulações sem BPA ou derivados: maior biossegurança para os pacientes
Temos cada vez mais evidências de possíveis interferências ou efeitos nocivos de alguns produtos químicos usados em tratamentos orais, como o Bisfenol A (BPA), amplamente debatido pelos seus possíveis efeitos disruptores endócrinos. Não é, portanto, surpreendente que a procura por materiais dentários isentos de BPA e dos seus precursores, como o BisGMA, seja já uma constante.

E é aqui que os adesivos universais têm muito a oferecer na medicina dentária, visto que, isentos deste tipo de compostos, vão permitir-lhe corresponder às expectativas dos seus pacientes e reforçar a confiança que estes têm na sua clínica. Neste sentido, a formulação BPA-free do Scotchbond Universal Plus é uma opção perfeita.
4. Adesão direta a restaurações indiretas: um protocolo mais rápido, seguro e rentável
Em restaurações indiretas, especialmente com cerâmicas vítreas como dissilicato de lítio (IPS e.max), o protocolo tradicional requer um primer de silano para assegurar a união com a superfície restauradora. Um passo extra que se traduz em mais tempo clínico, maior risco de erros e maior stock de materiais. Mas, também aqui, os adesivos universais mudaram as regras do jogo ao integrarem essa função. Graças à mistura complexa de silanos funcionalizados, podem também atuar como primer. No caso do Scotchbond Universal Plus, a presença de silanos amino-funcionais torna possível uma elevada adesão sem necessidade de silanização separada.
A evidência clínica também suporta esta vantagem dos adesivos universais, já que os ensaios de resistência ao cisalhamento demostraram que o seu desempenho é comparável — ou até mesmo superior — ao de sistemas de adesão com primer independente, tanto no início como após envelhecimento térmico simulado. Uma dupla funcionalidade que lhe permitirá evitar etapas clínicas desnecessárias, reduzir custos logísticos e, além disso, minimizar a margem de erro.
5. Compatibilidade com autopolimerizáveis e dual-cure
Um dos desafios dos adesivos ácidos é sua incompatibilidade com materiais dual-cure, como os cimentos resinosos ou os materiais de reconstrução, já que podem inibir a reação de polimerização na interface. E a resposta para este problema está justamente em formulações que incorporam sais metálicos de transição, como a apresentada pelo Scotchbond Universal Plus, capazes de manter a compatibilidade com sistemas autopolimerizáveis sem necessidade de ativadores adicionais. Além disso, quando combinado com cimentos como 3M™ RelyX™ Universal, o próprio cimento ativa a polimerização do adesivo, sendo assim conseguidos ótimos resultados na distribuição sob pressão de assentamento sem cura prévia.

Os modernos adesivos universais na medicina dentária levarão a sua prática clínica para o nível seguinte
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